Festas de Mouros e Cristãos. Culturas Festivas Ressignificadas

Rita Ribeiro é professora associada do Departamento de Sociologia, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, com doutoramento em Sociologia (2008), pela Universidade do Minho. É investigadora no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. Desenvolve investigação na área da sociologia da cultura e, particularmente, no domínio da cultura popular e identidade cultural, património cultural imaterial, políticas culturais, identidade nacional e europeia, migrações e diversidade cultural. Foi cocoordenadora do Research Network of Sociology of Culture, da European Sociological Association. Foi investigadora responsável do projeto de investigação Festivity – Festa, Património Cultural e Sustentabilidade Comunitária. Investigação e Comunicação no Caso da Bugiada e Mouriscada de Sobrado (2018–2022), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Gil-Manuel Hernàndez i Martí é historiador e sociólogo, doutorado em Geografia e História, professor do Departamento de Sociologia e Antropologia Social da Universidade de Valência em licença sem vencimento. É autor de diversos livros, artigos e investigações sobre cultura festiva, espiritualidade, globalização, política cultural e património cultural. É membro da Associació d’Estudis Fallers e da Revista d’Estudis Fallers. Foi diretor dos Museus de Cultura Festiva da Câmara Municipal de Valência entre 2015 e 2024. É funcionário da Câmara Municipal de Valência. É codiretor, desde 2022, da revista Rituals. Revista de Cultura Festiva, editada pela Institució Alfons el Magnànim da Diputación de Valência. É membro, desde 2024, do podcast En Peu de Festa, da Ràdio Godella.

Emília Araújo é professora associada com agregação no Departamento do Sociologia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. Doutorou-se em Sociologia, em 2005. Ensina nas áreas das metodologias, cultura e estudos sociais da ciência e tem desenvolvido trabalho de investigação sobre sociologia do tempo, cultura, ciência e género. Tem participado em vários projetos de investigação relacionados com a cultura, ciência e tecnologia. É investigadora integrada do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. Foi investigadora participante do projeto de investigação Festivity – Festa, Património Cultural e Sustentabilidade Comunitária. Investigação e Comunicação no Caso da Bugiada e Mouriscada de Sobrado (2018–2022), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Neste domínio, tem participado em vários projetos relacionados com a memória, cultura e intervenção social.

José Fernando Domene Verdú é doutorado em Linguística pela Universidade do País Basco (programa de Linguística e Literatura), doutorado em História Contemporânea (programa de Filosofia e Letras) pela Universidade de Alicante e licenciado em Geografia e História (na especialidade de Pré-história e Arqueologia) pela Universidade de Valência. Atualmente, é professor de História no Departamento de Geografia e História do IES El Pla de Alicante (Espanha).

Albert Alcaraz Santonja (Bocairent, Valência, 1970) é doutorado pela Universidade de Alicante, com uma tese sobre a dimensão lúdica e transgressora das festas de mouros e cristãos. É licenciado em Sociologia e em Documentação. É professor associado da Universidade de Alicante (Departamento de Sociologia II). Autor dos livros Moros i Cristians, Una Festa (Mouros e Cristãos, Uma Festa, 2006), Un Món de Muixerangues (Um Mundo de Muixerangues, 2004), La Filà de Dionisi. Sociabilitat, Diversió i Transgressió en la Festa de Moros i Cristians (A Fila de Dionísio. Sociabilidade, Diversão e Transgressão na Festa de Mouros e Cristãos, 2023) e de numerosos artigos sobre festas, especialmente sobre mouros e cristãos. É secretário da Associação Santa Marta, organizadora das festas de mouros e cristãos de La Vila Joiosa, entre 2007 e 2011.

Marlène Albert Llorca é professora emérita de Antropologia da Universidade de Toulouse Jean Jaurès.

Luís Cunha é professor do Departamento de Sociologia, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. É licenciado em Antropologia Social e doutorado em Antropologia, investigador integrado do Centro em Rede de Investigação em Antropologia. Tem orientado a sua investigação para áreas de interesse dispersas, que confluem na análise dos processos de construção identitária e das dinâmicas sociais. Inserem-se nesta linha de pesquisa os trabalhos que realizou em torno das narrativas identitárias convocadas pelo Estado Novo, mas também os nós de consenso e de dissenso tecidos em torno da ideia de lusofonia. O seu trabalho sobre memória social, incidindo sobre um contexto de fronteira, tem também a problemática das identidades na sua base.

Bruno Goulart Machado Silva é doutor em Antropologia Social pelo Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília e professor efetivo do Instituto de Humanidades da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.

Amanda Geraldes é doutora em História pela Universidade de Évora (Portugal) em cotutela com a Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil). É investigadora associada à Cátedra Unesco em Património Imaterial e Saber-Fazer Tradicional: Ligando Patrimônios junto ao Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (Universidade de Évora). É investigadora do grupo de pesquisa GESTO — Elementos Materiais da Cultura e do Patrimônio (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico — Universidade Federal de Minas Gerais) e do projeto DIAITA — Património Alimentar da Lusofonia (Universidade de Coimbra). É investigadora e membro da Comissão Científica do projeto TUTU — História da Alimentação e das Práticas Alimentares (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico — Universidade Federal de Minas Gerais).