Braga e a Música, 1959-1976

Autores

Álvaro Carneiro

Palavras-chave:

Braga, Música

Sinopse

A Universidade do Minho desenvolve a sua ação visando a formação das pessoas ao mais alto nível, nas dimensões ética, cultural, científica, artística, técnica e profissional, contribuindo para o exercício de uma cidadania plena. A realização de investigação científica e a disseminação dos seus resultados, procurando a compreensão e a transformação do humano e das suas circunstâncias, é outro dos seus mais relevantes objetivos. A Universidade está também comprometida com a fruição de bens culturais pelos cidadãos, promovendo o conhecimento, defesa e divulgação do património cultural e procurando contribuir para a compreensão pública da cultura.
A Universidade do Minho concretiza estes seus objetivos nos vários domínios em que atua. Em concreto, fá-lo também na área da performance musical e dos estudos musicológicos, seja através dos cursos de licenciatura e mestrado que promove, seja por via dos projetos de investigação que protagoniza, seja, também, dos inúmeros eventos musicais que os seus docentes e estudantes promovem ou em que participam.
No horizonte de ação que estes objetivos e práticas institucionais concretizam, a edição, pela Biblioteca Pública de Braga, com chancela da UMinho Editora, de Braga e a Música:1959-1976, obra de Álvaro Carneiro concluída em 1976, ganha um sentido preciso.
O trabalho em apreço destina-se, de acordo com o seu autor, “a divulgar e relembrar as manifestações musicais havidas em Braga, muitas de real valor não só pela classe dos artistas aqui ouvidos, como ainda pelas obras por eles executadas.
Para o efeito, reproduzem-se cronologicamente os programas exibidos. No final da obra incluem-se algumas notas biográficas dos compositores (só nacionais) e dos intérpretes (nacionais e estrangeiros) que se apresentaram ao público desta cidade.” Mais adiante o autor esclarece ainda que este trabalho é “uma continuação do nosso livro A Música em Braga”, publicado em 1959.
No conjunto, o olhar histórico que este trabalho adota, devolve-nos a representação de uma cidade particularmente aberta a manifestações musicais, que nela constituiriam expressão principal da vida cultural; aquelas manifestações são interpretadas por um vasto número de artistas, cuja atividade é expressivamente documentada no período correspondente às primeiras décadas da segunda metade do século XX.
Não deixa Álvaro Carneiro de reconhecer, no entanto, que, “houve um período de tempo em que se verificou uma incompreensível apatia do público bracarense perante as manifestações musicais, mergulhando a Cidade num lamentável marasmo artístico”, mas que “essa apatia (…) não afrouxou o ânimo de alguns bracarenses interessados na cultura musical”.

Reitor da Universidade do Minho

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